O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia oficial da inflação no Brasil, começou 2025 registrando alta de 0,11% em janeiro.
Este é o menor resultado para o mês desde o início do Plano Real, em 1994, mas ainda assim acima das projeções do mercado, que esperava uma deflação de 0,02%.
Os dados, divulgados pelo IBGE, evidenciam a complexidade do cenário econômico, com pressões persistentes em determinados setores, especialmente alimentação e transportes.
Entendendo o IPCA-15 e sua Relevância
O IPCA-15 é um indicador mensal calculado pelo IBGE que antecipa a inflação oficial. Ele monitora a variação dos preços de bens e serviços consumidos pelas famílias brasileiras e reflete os movimentos de preço em nove grupos econômicos.
Em janeiro de 2025, oito desses grupos registraram aumento, com destaque para o grupo de alimentos e bebidas, que cresceu 1,06% no período.
Os resultados do IPCA-15 têm implicações diretas para as estratégias financeiras de empresas. Em um cenário de alta nos preços, gestores financeiros precisam ajustar suas estratégias de gestão de recebíveis, principalmente em cobranças corporativas (B2B).
Ferramentas de cobrança tornam-se fundamentais para manter a saúde financeira, garantindo que os processos de recebimento ocorram de forma eficiente e sem atrasos.
Desempenho dos Grupos Avaliados
A inflação acumulada em 12 meses chegou a 4,5%, uma desaceleração em relação aos 4,71% registrados em dezembro de 2024, mas ainda acima da meta de 3% do Banco Central. Essa discrepância gera preocupação sobre possíveis ajustes na taxa básica de juros (Selic), que poderá ser elevada pelo Copom em breve.
Em janeiro, oito dos nove grupos avaliados pelo IBGE apresentaram alta nos preços. Confira os destaques:
- Alimentação e bebidas: +1,06% (impacto de 0,23 p.p.);
- Transportes: +1,01%;
- Habitação: -3,43% (único grupo com queda).
Preços de Alimentação Continuam a Subir
Os alimentos exerceram a maior pressão no índice, com uma alta de 1,06%. Esse aumento reflete principalmente:
- Alimentação em domicílio: +1,10%, impulsionada pelo tomate (+17,12%) e café moído (+7,07%).
- Alimentação fora do domicílio: +0,93%, desacelerando em relação aos 1,23% de dezembro.
Esse cenário tem gerado intensos debates no governo, que estuda medidas para reduzir os preços dos alimentos.
Uma reunião entre ministros e o presidente Luiz Inácio Lula da Silva está prevista, com o objetivo de discutir possíveis estratégias.
Transportes e o Impacto das Passagens Aéreas
O grupo de transportes foi o segundo maior responsável pelo avanço do IPCA-15 em janeiro. O aumento de 1,01% foi influenciado por:
- Passagens aéreas: +10,25% (maior impacto individual no mês);
- Combustíveis: +0,67%, com altas em etanol (+1,56%), óleo diesel (+1,10%) e gasolina (+0,53%).
Além disso, reajustes em tarifas de transporte público, como ônibus urbanos, trens e metrôs, também contribuíram para essa variação.
Energia Elétrica e o Papel do Grupo Habitação
A energia elétrica residencial, por outro lado, ajudou a conter o índice geral.
O grupo habitação teve queda de 3,43%, reflexo da incorporação do bônus de Itaipu, que reduziu a fatura de milhões de consumidores em janeiro.
O desconto médio foi de R$16,66, podendo chegar a R$49, dependendo do consumo.
Ação do Banco Central e Perspectivas
Com o IPCA-15 acima da meta do Banco Central, o mercado já projeta um possível aumento na taxa Selic.
A elevação dos juros pode impactar o custo de financiamento das empresas e, consequentemente, reforça a necessidade de gestão eficiente dos recebíveis.
Impacto do Aumento no IPCA nas Empresas: Atrasos e Inadimplência
O aumento do IPCA, mesmo que moderado, pode gerar consequências significativas para as empresas, especialmente em relação à saúde financeira e à gestão de recebíveis.
Com a alta nos preços de itens essenciais, como alimentos e transportes, o poder de compra das famílias e até mesmo de outras empresas diminui.
Isso impacta diretamente a capacidade de pagamento, aumentando o risco de atrasos nos pagamentos e inadimplência.
Entre os principais efeitos, destacam-se:
- Redução na liquidez de clientes: A alta nos custos reduz o caixa disponível para quitar obrigações financeiras.
- Aumento na inadimplência: Clientes podem priorizar outras despesas em detrimento de pagamentos às empresas fornecedoras.
- Pressão no fluxo de caixa corporativo: Empresas que dependem de um ciclo de recebimentos eficiente enfrentam dificuldades para arcar com suas próprias despesas, como folha de pagamento e fornecedores.
Como a Neofin Maximiza Seus Recebimentos em Cenários de Pressão Econômica
O aumento do IPCA, impulsionado por altas em alimentos e transportes, coloca as empresas em uma posição desafiadora: equilibrar seu fluxo de caixa enquanto enfrentam atrasos e inadimplências crescentes.
Contar com soluções modernas e inteligentes não é apenas uma vantagem, mas uma necessidade para garantir estabilidade e crescimento.
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