
O Banco Central foi claro na ata do Copom divulgada nesta terça-feira (25): o cenário de inflação segue desafiador e exige juros mais altos por mais tempo.
Com a taxa Selic chegando a 14,25% ao ano, o comitê sinalizou que novas elevações — ainda que menores — devem continuar até que a inflação volte à meta. Para o mercado, isso significa juros em até 15% nos próximos meses.
Esse movimento tem impacto direto nas empresas que atuam no modelo B2B: a inadimplência tende a aumentar, o fluxo de caixa fica sob pressão e as cobranças se tornam mais difíceis.
Em momentos como este, rever a estratégia de cobrança e investir em um bom sistema de cobrança automatizado não é apenas uma vantagem competitiva — é uma necessidade de sobrevivência.
Como juros altos afetam a sua empresa na prática
Imagine o seguinte: você vende um serviço de R$ 100 mil para outra empresa, com parcelamento em 6 vezes. Até então, sua taxa de inadimplência estava sob controle, e os atrasos eram contornáveis. Mas com a alta dos juros, essa empresa começa a priorizar fornecedores que oferecem descontos à vista ou condições mais flexíveis — e o seu boleto fica para depois.
Ao final de 90 dias, você acumula mais de R$ 150 mil em contas a receber paradas. Enquanto isso, precisa pagar sua equipe, fornecedores e impostos — e acaba recorrendo a capital de giro com juros de 20% ao ano. Um problema de cobrança virou uma crise de caixa.
Esse é o tipo de cenário que a ata do Copom antecipa quando afirma:
“O Comitê avalia que, diante da resiliência da atividade e da inflação de serviços, a política monetária deverá se manter contracionista por período suficientemente prolongado para consolidar a convergência da inflação à meta.”
A ata da última reunião do Copom trouxe alguns sinais importantes que empresas não podem ignorar:
- Inflação desancorada: as expectativas para 2025 e 2026 subiram para 5,7% e 4,5%, respectivamente — acima da meta;
- Juros elevados por mais tempo: o comitê prevê continuidade no aperto monetário para reancorar expectativas e controlar a inflação;
- Desaceleração no crédito bancário: houve aumento das taxas, redução das concessões e menor apetite ao risco;
- Mercado de trabalho ainda aquecido: o que pressiona a inflação de serviços, segmento com maior inércia;
- Cenário internacional instável: com impacto direto sobre o câmbio e o custo do capital nas economias emergentes.
“O cenário de convergência da inflação à meta torna-se mais desafiador […] e exige uma restrição monetária maior e por mais tempo do que outrora seria apropriado.”
Ou seja: o cenário não é passageiro. A cobrança precisa estar preparada para lidar com uma economia de juros altos, crédito seletivo e instabilidade global. Ferramentas robustas e inteligentes de cobrança não são luxo — são um escudo.
Automatizar a cobrança é uma decisão urgente
Depender de planilhas e e-mails manuais para cobrar seus clientes é como remar contra a correnteza. Ao usar um sistema de cobrança automatizado com régua de cobrança inteligente ganham tempo, previsibilidade e resultados.
Mais do que enviar lembretes, essas ferramentas permitem:
- Segmentar perfis de devedores, entendendo quem são os bons pagadores, os reincidentes e os inadimplentes de má-fé;
- Criar cadências personalizadas por canal (WhatsApp, e-mail e SMS);
- Registrar e acompanhar promessas de pagamento;
- Gerar relatórios estratégicos com dados em tempo real;
- Integrar com ERPs e bancos, sem retrabalho.
Neofin: cobrança B2B inteligente, automatizada e escalável
A Neofin é um sistema de cobrança automatizado que transforma a maneira como empresas B2B lidam com a inadimplência. Nossa plataforma combina automação com inteligência de dados, possibilitando:
- Gestão de recebíveis com inteligência preditiva;
- CRM de cobrança com histórico de cada cliente;
- Régua de cobrança ajustável por perfil de comportamento;
- Acesso a consulta de crédito, protesto e negativação por API;
- Integração nativa com os principais ERPs do mercado, além de APIs abertas para qualquer sistema.
Centenas de empresas já transformaram inadimplência em oportunidades de renegociação, aumentando o índice de recuperação sem desgastar o relacionamento com o cliente.
Enquanto o Banco Central mantém o pé no freio para conter a inflação, sua empresa precisa acelerar na automatização das cobranças. Afinal, quem não cobra, não recebe — e, neste cenário, quem não automatiza, corre risco real de travar o crescimento.
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