
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou nesta segunda-feira (10) que irá impor uma tarifa de 25% sobre a importação de aço e alumínio.
A medida pode impactar diretamente o setor siderúrgico brasileiro, uma vez que o Brasil foi o segundo maior fornecedor de aço para os EUA em 2024, atrás apenas do Canadá.
O anúncio reacende um histórico de protecionismo comercial. Durante seu primeiro mandato, Trump já havia adotado tarifas semelhantes, afetando siderúrgicas ao redor do mundo.
O Instituto Aço Brasil alertou que a taxação levaria ao desligamento de fornos e aumento das demissões no setor. Posteriormente, as tarifas foram revogadas, mas agora, a nova taxação volta a colocar a competitividade do aço e do alumínio brasileiros sob risco.
O governo brasileiro ainda não confirmou qual será sua resposta oficial.
O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços, Geraldo Alckmin, antecipou seu retorno a Brasília para discutir os possíveis impactos da taxação, reunindo-se com sua equipe econômica para debater as alternativas.
Postura cautelosa do governo brasileiro
Até o momento, o Brasil ficou de fora das primeiras rodadas de tarifas impostas por Trump a parceiros comerciais, como Canadá, México e China. No entanto, especialistas alertam que o país pode ser atingido por medidas direcionadas a setores estratégicos, como o siderúrgico.
Apesar da pressão do mercado, Alckmin sinalizou uma abordagem diplomática e cautelosa. Em declaração oficial, ele destacou que é necessário aguardar a formalização da medida antes de qualquer retaliação:
“A nossa disposição é sempre a de colaboração, parceria em benefício das nossas populações. Da outra vez que isso foi feito, tiveram cotas, então vamos aguardar.”
A fala reforça a estratégia do governo brasileiro de priorizar o diálogo e tentar minimizar os impactos da decisão americana sem entrar imediatamente em um embate comercial. A equipe econômica estuda uma possível negociação para garantir cotas de exportação, como ocorreu no passado.
Exportações ameaçadas e possível desaceleração econômica
Os Estados Unidos são um dos principais destinos do aço e do alumínio brasileiros. Em 2023, os EUA compraram 18% de todas as exportações brasileiras de ferro fundido, ferro e aço, representando uma parcela significativa da balança comercial nacional.
A imposição das tarifas pode trazer impactos diretos à economia brasileira, incluindo:
- Redução de até 50% nas exportações de aço para os EUA: O aumento dos preços pode levar compradores americanos a optarem por fornecedores locais, diminuindo a participação do Brasil no mercado.
- Fechamento de fornos e cortes na produção: Com a queda da demanda, siderúrgicas podem precisar desacelerar operações, afetando toda a cadeia produtiva.
- Possível aumento do desemprego no setor: Apenas em 2023, a indústria de alumínio, ferro e aço gerou mais de 257 mil empregos diretos no Brasil. A queda nas exportações pode pressionar o mercado de trabalho.
- Pressão inflacionária no mercado interno: Caso a produção seja reduzida, a oferta de aço e alumínio no Brasil pode diminuir, aumentando os preços desses insumos e afetando diversos setores.
Especialistas afirmam que essa taxação imposta pelos EUA pode prejudicar profundamente o setor siderúrgico nacional:
“Os preços do aço brasileiro aumentarão nos Estados Unidos, reduzindo a competitividade do nosso produto. Podemos ter uma queda de 30% a 50% nas exportações para os EUA.”
Além disso, as moedas de países afetados por tarifas comerciais tendem a se desvalorizar frente ao dólar, o que pode gerar um cenário de incerteza para empresas que dependem da importação de matérias-primas.
Principais impactos da taxação para as empresas brasileiras
A decisão dos EUA cria um ambiente de instabilidade econômica, e muitas empresas precisarão reforçar a gestão de fluxo de caixa e aprimorar seus processos financeiros para manter a operação sustentável.
Entre os principais desafios que podem surgir, destacam-se:
- Aumento da inadimplência – Empresas que exportam aço e alumínio para os EUA podem enfrentar atrasos nos recebimentos, comprometendo o pagamento de fornecedores e outras obrigações.
- Redução de liquidez – Com menos demanda externa, siderúrgicas e empresas da cadeia produtiva podem ter dificuldades para manter um fluxo de caixa positivo.
- Maior necessidade de renegociação de contratos – Empresas precisarão ajustar prazos e condições de pagamento para lidar com as oscilações da economia.
- Pressão nos times financeiros – A gestão de contas a pagar e a receber se torna mais complexa e demanda mais tempo para manter a previsibilidade e evitar prejuízos.
Diante desse cenário, a tecnologia e a automação se tornam grandes aliadas para garantir eficiência operacional e segurança financeira.
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